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domingo, 25 de setembro de 2011

Trocando uma ideia sobre a ideia...

Olá caríssim@! 
Ultimamente tenho tido muitas oportunidades de exercitar meus neurônios, e não estou falando da faculdade. É que estou trabalhando num lugar que estou amando e que tem me proporcionado muitos elementos para a reflexão de como SER e ESTAR no mundo: a Agência de Redes para a a Juventude. A Agência é um projeto social que estimula o protagonismo e intervenção de Jovens moradores de favelas em seus territórios,  um projeto fantástico - sem demagogia!  Mas neste texto não é exatamente dele que venho tratar. Falo brevemente da Agência porque foi ela que a princípio me instigou a pesquisar o tema para este texto. Quero discutir um pouco o conceito de "ideia", conceito este que temos muito discutido neste espaço o qual me sinto privilegiado de estar. Vamos lá?!
Ideia. O que é? Pesquisando numa enciclopédia e também na internet, achei diversos significados (uns quatorze mais ou menos). Dentre eles o que me chamou atenção foi uma clara definição localizada no Wikipédia que diz o seguinte: "O termo ideia (...) é usado em duas acepções: como sinônimo de conceito ou, num sentido mais lato, como expressão que traz implícita uma presença de intencionalidade." 
Tal definição me atraiu porque seguindo este pensamento: "(...) expressão que traz implícita uma presença de intencionalidade.", podemos constatar que uma ideia (seja ela qual for) não surge do nada. Pois se imbuída de "uma presença de intencionalidade", logo é composta de elementos pressupostos, anteriores. Portanto, e ainda nesta linha de raciocínio, para se ter uma boa ideia (ou uma ruim também!) é necessária toda uma reunião de elementos e coisas diferentes numa trama para que a ideia se forme.
Assim, podemos pensar a ideia como um quebra-cabeças montado: nos possibilita a visão de um todo, mesmo sendo a junção de distintas peças. Só que ao contrário de um quebra-cabeças, logicamente determinado em sua forma de montagem, a composição da ideia é o resultado da harmonia (ou não), que damos aos elementos que captamos e unimos em nosso pensamento.
Outra coisa relevante dessa definição é que ideia, para ser ideia, é expressão. Ou seja, deve ser expressa em ações, caso contrário, não passará de mero pensamento.
É senso comum costumamos perceber ou classificar de "inteligentes" os sujeitos que possuem boas ideias. Podemos ir de acordo com esta representação se entendermos, dentre os seus amplos sentidos, inteligencia como a capacidade de fazer correlações entre elementos. Daí poderemos traçar a relação entre ideia e inteligência: se todos nós temos a capacidade de relacionar elementos diversos e expressá-los num composto único (a ideia), logo todos nós somos seres inteligentes. O fator que fará diferença, superficialmente, entre "ser e não ser" inteligente está, então, nesta capacidade de expressão dos pensamentos e, também, na permissão de deixar as correlações ideais virem a luz através da forma.
A ação confere forma e fixa esteticamente nossas ideias e pensamentos. O movimento é, consequentemente, essencial ao exercício da expressão das ideias, mas isso é assunto para um outro dia... Por enquanto é o que tem pra hoje! Beijos!
                                                 (Cleverson Fleming )  

Fontes de apoio:
Dicionário Enciclopédico Ilustrado Larousse. - São Paulo: Larousse do Brasil, 2007.

Ideia. Enciclopédia livre on-line. Wikipédia. Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ideia. Pesquisa em: 25/09/2011.
                                                                                                                         
    
 










4 comentários:

  1. Refletir, como você o faz (e muito bem o faz), é o agir mais importante na confecção da ideia. Domingos frios,cafés e reflexões,ADORO!

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  2. Nem fale. Nao ha domingos melhores. E eu gostaria que voce escrevesse mais sobre essa importancia da reflexividade. Estou arquivando elementos para um projeto e voce sem duvidas representa uma das fontes de troca e aprendizado das quais me orgulho de ter como amizade.

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  3. Hey Clev, não esqueça de mudar a definição do blog para
    "Sabe quando, às vezes, expressamos trazendo implicitamente uma presença de intencionalidade,mas deixamos passar por conta de não tomarmos nota?" rsrsrsrsrs
    Vô Gilles D. quebrando nossas cabeças!

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