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domingo, 29 de janeiro de 2012

Fragmentos de uma guerra

"E chegou o momento em que se confrontaram: Lúcifer e o Grande Arquitetor. O grande cisma: Razão x Emoção, aquele velho conflito entre o que se pensa e o que se sente. Velhos Idealistas contra os não tão modernos Materialistas. Mas eis que ambos, de tantas investidas e lutas, acabaram por não resistir e caíram. Ao cair tocaram-se e ao absorverem as energias e propriedades um dos outros, cansaram-se dos velhos ranços e abraçaram-se. 
A energia que surgiu das duas grandes potências aqueceu e explodiu. Não eram mais como antes. O calor os uniu. Amaram-se. Mas das velhas formas, nada agora lembravam. Eram um só e muitos ao mesmo tempo. E o Amor expandiu o conhecimento, que agora pertencia a todos e sem nenhum utilitarismo. Era compartilhado e criado em comum.
Nunca mais se ouviu falar, naquela parte do universo, em uma guerra entre Impérios. Estes já não poderiam mais tomar forma, pois com os poderes distribuídos igualitariamente por todos e sem privilégios, a Paz conseguiu reinar: Essa era a Deusa encarregada de tomar corpo na nova estrutura que se levantava no agora.
Seu reinado se estendia a todos os territórios. A única coerção que existia era a lei maior do Amor e da Verdade (que para cada homem era a sua em união com a dos demais) que interiorizada em cada ser trazia a estabilidade daquele universo."  - Enfim, tenho que dormir! Já são 07h da manhã.
                                                     Cleverson Fleming (29/01/2012)