Hoje tive um dia bem produtivo no trabalho. Consegui dar um importante passo em algo que estava parado, mas na volta pra casa foi inevitável pensar em uma relação... eu e o HIV. Ouvindo o cd Inclassificáveis do Ney Matogrosso percebi que uma música traduz bem a minha relação com o HIV. O tempo?
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Acho que morre algo em mim hoje. Tem morrido a cada dia e sinto que isso é bom. Talvez seja o processo natural desse luto, talvez seja o nascimento de um novo ser, sim um Alguém. É muita resignificação! Vejo a vida com novos óculos, ou mesmo novos olhos. Me despeço hoje de alguém em mim. Acordo de um sonho chamado esperança. Espero que “futuro” seja uma palavra aliada e que me reserve coisas boas. Acho que até hoje tive, sim tive, alguma espécie de esperança disso tudo ser mentira ou erro de laboratório. Como diria Ana Maria Braga: “Acoorrrda menina!!”. Mas quem me acordou foi o Ney. Me despeço dela, sem olhar pra trás. Beijo esperança. Reagente nem sempre é ruim. Hora de reagir.
Blog de Ningém Por Aí:http://ninguemporai.blogspot.com/
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Fé e esperança sempre! Se pararmos para refletir, todo dia renascemos. Esse vírus maldito, ao menos nos proporcionou isso: brilho, claridade, clareza, perceptibilidade, nitidez pra vida. Grande abraço!
ResponderExcluirArrazou!
ResponderExcluirMesmo!! Muito bom! Obrigado pela postagem!
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